A FEW PILLS
Assistindo ao
Manhattan Connection do domingo passado, dia 21, descobri alguém que se parece mais ou menos com Olavo Bilac, e que poderia interpretá-lo no filme que tenho em mente (ver post abaixo). Trata-se de Merval Pereira, um jornalista tão famoso que só o conheci no programa.
O problema é que Pereira é a favor do desarmamento civil; portanto não pode ser uma pessoa muito razoável. Além disso, note-se que Bilac era a favor do serviço militar obrigatório - portanto, alguém um tanto quanto mais beligerante que Merval. Com efeito, um retrato do poeta pode ser visto no local onde fiz alistamento.
A alternativa para o papel seria então Cássio Scapin, o Santos Dumont da maxissérie
Um Só Coração. Ou, como já dito, eu mesmo. Afinal, tenho tudo o que Bilac tem: falo em público, sou magro e muito feio.
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Se você for a um
shopping e olhar para as pessoas, elas não evitarão o seu olhar com muita ênfase. Entretanto, se você estiver munido de uma câmera, elas vão evitar olhar diretamente para a lente, e até mesmo procurarão não ser filmadas. Note que isto acontece mesmo quando as pessoas não estão fazendo nada de errado. Por quê será?
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Tive a idéia de fazer o blog do Machado de Assis. Seria um site no qual textos machadianos periodicamente apareceriam, em especial cortes de seus romances, escolhendo-se as melhores citações. Como todos sabem, o bom de Assis não está tanto no enredo ou nos personagens, mas sim em suas dissertações e reflexões.
Machadão era tipo um Roberto Pompeu de Toledo elevado à sexagésima potência.
Peixes: